Novo estudo para "aeroporto complementar de Lisboa"

O Governo criou um grupo de trabalho para fazer "o estudo de viabilidade do aeroporto complementar de Lisboa", a apresentar no prazo de 90 dias.
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A decisão, tomada no final de 2011 pelos ministérios da Defesa e da Economia, foi publicada esta sexta-feira em Diário da República.

O chamado "aeroporto complementar" de Lisboa destina-se prioritariamente às companhias low cost (tarifas reduzidas), sendo a base aérea de Sintra a principal candidata a funcionar como alternativa ao aeroporto da capital portuguesa.

A decisão enquadra-se no acordo assinado em 2011 com a troika, ao abrigo do qual Lisboa recebeu ajuda financeira internacional.

A opção visa aproveitar infra-estruturas aeroportuárias existentes na área da Grande Lisboa, adiando - ou evitando - a construção de raiz de um novo e dispendioso aeroporto internacional.

"As decisões de investimento devem ser criteriosamente ponderadas, alocando os escassos recursos (...) aos projetos que, inequivocamente, contribuam para o aumento da competitividade da economia nacional, sejam financeiramente viáveis e comportáveis pelo Orçamento do Estado e cujos objetivos não possam ser atingidos por via de outros investimentos mais eficientes", afirma o despacho assinado pelos secretários de Estado Paulo Braga Lino (Defesa) e Sérgio Silva Monteiro (Obras Públicas).

No caso da base aérea de Sintra, esta unidade da Força Aérea praticamente não tem tráfego aéreo para além do afecto à formação dos cadetes da Academia e dos projectos de investigação ali em curso.

Acresce que a base - onde se situa o Museu do Ar - está a cerca de 30 quilómetros do centro de Lisboa, tem várias vias de acesso à capital, incluindo auto-estradas.

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